Artigo recomendado

NASCER E CRESCER
revista do hospital de crianças maria pia
ano 2004, vol. XIII, n.º 2
Intestinal microflora in breastfed colicky and
non-colicky infants
Savino F, Cresi F, Palumeri E, Tullio V, Roana J, Silvestro L, Oggero R.
in Acta Paediatr Scand 2004; 93: 825-829. Stockholm. ISSN 0803-5253 Background: Infantile colics are a
Comentários a propósito do artigo e
sobre um problema do dia a dia
life. During this period, a process of intes- tinal colonization rapidly occurs. A differ- cordão umbilical acústico, uma ligação a excelente indicação de necessidade, mas isso, o diário da cólica é importante. Se collected about this topic. In this study, a cólica infantil é um síndrome caracte- rizado por choro paroxístico, excessivo, breastfed colicky and non-colicky infants.
inconsolável e sem causa identificável.
Methods: Seventy-one breastfed
Inicia-se por volta das duas/três semanas reflexo de sucção indica-nos uma criança probiotic drugs, were enrolled in the study.
sua idade corrigida); tem um início súbito, cases), according to Wessel’s criteria.
aquilo que é…” (8) Apesar da sua fre- to detect lactobacilli, clostridia, gram- dos três: “A criança que chora mais de três horas por dia, mais de três dias por etiologia orgânica, outras psicológica.
As diferenças na flora intestinal,
using Student’s t-test, X2 test and a non- parametric test (Mann-Whitney U-test).
geralmente termina por volta do 3º mês… uma possível etiologia para a cólica. De Results: Differences in gut micro-
facto, os autores encontraram diferenças colicky infants: colicky infants were less problemas até ao 6º/7º mês de vida). E Conclusion: Our study indicates
são a causa da cólica, ou causadas pela cólica, pois as crianças que entraram no não está relacionada com a classe social, microflora is the primary cause of colics estudar, é se é justificável a utilização de Key-words: Breastfed infants, in-
sua idade ou com a paridade da mãe.(2,3,4) fantile colic, lactobacilli, microflora.
Imaturidade intestinal: um atraso
pais são fumadores, o que não é confir- artigo recomendado
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temas cardíaco, respiratório e digestivo, Ansiedade materna: A cólica é tão
foi acidental, com e sem cólica, não se anti-colinérgico, anti-espasmódico, que canismo da cólica. Este fármaco não é Intolerância à lactose: quando um
laterais: apneia, coma e morte (foi rejei- Imaturidade cerebral: Compara-
precisando de ingerir mais leite. A menor não está completamente mielinizado. Há de lactose aos intestinos, onde a lactase existente não é suficiente. O bebé apre- intolerância à lactose – choro, gases, (razão pela qual é muito utilizado pelos crianças, os meninos com cólicas têm o intestinais. Não é uma verdadeira intole- rância, nem uma verdadeira cólica.
Refluxo gastro-esofágico (RGE):
estes bebés não conseguem “desligar” o entre outros) parecem aliviar as crises(12), porque o seu uso faz diminuir a ingestão inconfortável, como estar com sono, para Gases: iniciam-se logo após o
condição não é uma verdadeira doença, pois os bebés ao chorar engolem o ar. (8,9) crises vão ser os não farmacológicos.
Dor: foram realizadas experiências
ainda não esteja totalmente esclarecida, dividi-lo em dois grupos: farmacológico e não farmacológico (o mais eficaz).
primeira coisa a fazer é calmar os pais, diferente, mais semelhante a raiva (8).
dimeticone e o simeticone, são fármacos desculpabilizá-los, explicar que a cólica Factores psicossociais: diz-se
bébé, não pela sua função anti-flato, ter em conta, que cada bébé é único e cólicas, no entanto há situações de pais bébé (estão por isso contra-indicados)(10).
funcionar noutra (2). A individualidade é Temperamento: Foram feitos
devem tentar perceber o seu filho, que é relação com o quociente de inteligência, no alívio da cólica mas apresenta alguns artigo recomendado
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obstrutiva (15). O lactente, devido à menor esta situação cria muitos conflitos fami- secreção ácida e ao facto de se alimentar maus tratos à criança e entre o casal. (10) e o exame físico para fazer o diagnóstico.
auxiliares, como pH - metria, a radiologia alertados para que se tal situação não refeições com diminuição da quantidade realizam as suas actividades (4,7,9).
exclusão, já que outras situações podem inconsolável na criança (13). Vários sinais cos. Os antiácidos estão indicados devido bilidade, letargia e afectação do estado morte súbita), em contacto com a barriga nas situações de controlo difícil.
(RGE) e a intolerância às proteínas do indicações para a realização da fundopli- dade, razão pela qual devem ser diminui- entre o primeiro e o quarto mês de vida(15).
dos os estímulos visuais e auditivos (12).
baixa tonicidade do esfíncter esofágico inferior (situação fisiológica) que vai antigénios, constituindo a alergia alimen- tar mais comum durante a infância (17).
verificada no adulto. É frequente a pre- das crianças até aos dois anos, sendo a sença de choro, irritabilidade, alterações frequência semelhante nos dois sexos.
do padrão do sono, diminuição do apetite e tosse crónica (15). Nos prematuros é de principais manifestações: o leite regur- vaca na alimentação do bebé (17).
estejam dispostos a tomar conta do bébé frequentes. Pode ainda existir sintomato- artigo recomendado
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logia cutânea, respiratória e … choro inconsolável. O choque anafilático é raro, RA. “Infantile colic: maternal smoking as Reflux”. Last Updated: June 15, 2004. in a potential risc factor”. Arch Dis Child testes cutâneos, mas o mais frequente é 6 - Morrison DJ, “Colic”, First Principles of gastroenterology: The Basis of Dis-
for medical students and residents- Chap- ter IX.6: “Gastroesophageal Reflux”. Last 7 - Izenberg N, Rutherford K, “Your col- 17 - Nocerino A; Guandalini S. “Protein icky baby”, Kids Health for parents, March Intolerance”. Last Updated: April 3, 2003.
http://www. kidshealth.org/parent/growth/ 8 - Ansel DA, “ Infant colic”, Childrens userpage&page_id=101&menu=1522& 9 - Karp H, MD The “fourth trimester”: A cida, com grande impacto na vida familiar, mento é difícil. É necessário transmitir MVC?mag=k&action=viewArticle&y=2004 &m=02&d=01&article=/be_core/content/ journals/k/data/2004/0201/bequeit.html&title=A@framework@and@strategy@un derstanding@and@resolving@colic&template=past_issues_show_article.jsp&navtype=k10 - Wade S; Kilgour T. “Infantile colic”.
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Source: http://www.hmariapia.min-saude.pt/revista/junho2004/Artigo%20Recomendado.pdf

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