DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS PRINCIPAIS PARTE II - ATOPIA: DIAGNÓSTICO E 1. Introdução ESTRATÉGIAS
lulas de Langerhans, os quais são captu-
TERAPÊUTICAS.
linfócitos T alérgeno-especificos. Há uma
antígenos ambientais (ácros de poeira do-
conseqüente expansão preferencial de cé-
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
lulas T “helper” 2 culminando em produ-
ção aumentada de IgE pelos linfócitos B20.
sófilos através dos receptores específi-
cos. A exposição subseqüente ao alerge-
IgE e IgG alérgeno-específico20,21.
Escocês, Lhasa Apso, Fox Terrier de pêlo
duro, Dálmata, Pug, Setter Irlandes, Gol-
moléculas de IgE induzindo degranulação
e liberação ou produção de mediadores
Inglês, Boxer, Setter Inglês, Akita e Sch-
que produzem reações alérgicas-histami-
ainda não são totalmente definidos, po-
mais de 70% dos animais atópicos os sin-
cetíveis à sensibilização primária durante
2. Patogenia
neo) e antígenos ambientais; Sensibiliza-
disso, as doenças parasitárias podem au-
atópica é a pele onde o IgE e o IgGd fi-
maior ativação de linfócitos T; Reação
mastócitos – IgE e liberação de mediado-
leucinas. Esta complexa interação resulta
tão resultando em eritema e prurido, le-
uma lista de sinais e sintomas para o di-
4. Controle da dermatite atópica
vando a escoriações e maior exposição a
agnóstico de dermatite atópica, conside-
térias e leveduras, finalmente oferecendo
processos secundários de disqueratiniza-
três características secundárias ou me-
ção, malasseziose e foliculites bacteria-
nas, levando a um controle difícil da sin-
3.1 Diagnóstico diferencial
co veterinário na proposta de tratamento
à atopia. Essas doenças são dermatite alér-
multifatorial e consiste na combinação das
3. Diagnóstico
hipersensibilidade alimentar (HA), pioder-
1. Reduzir a exposição antigênica.
A localização anatômica das lesões po-
matite superficial, sarna sarcóptica, der-
matite por malassezia, demodicidose, hi-
persensibilidade a parasitas intestinais,
3. Reforçar a barreira epidérmica.
diagnóstico continua sendo a exclusão das
(S.intermedius e M. pachydermatis). 3.2 Doenças paralelas
7. Modificar a resposta imunitária.
“.deve ser enfatizado que os testes la-
4.1 Reduzir a exposição antigênica
me físico e a completa eliminação dos de-
cães atópicos além da seborréia que pode
aceitação do proprietário em entender o
cificidade dos testes in vitro, eles não
se destacar que entre as possibilidades de
consideradas no diagnóstico diferencial,
que o diagnóstico clínico seja obtido, mas
os animais aos vegetais, e à regiões mais
deve ser ressaltado que tais métodos so-
almofadas, colchões, cobertores e outros
dicação dos parasitas e da realização de
maneira precisa da dieta de eliminação,
ou seja após o afastamento dos diagnós-
lite bacteriana. O clínico veterinário deve
trole da doença. Aspiradores com filtros
ticos de dermatite alérgica à picadas de
anti-ácaros, desumidificadores em locais
ectoparasitas e de alergia alimentar.
de estocagem e aplicação de desinfetan-
Em 1998 Preláud (quadro 1) propôs
tes parasiticidas podem colaborar na re-dução da pressão alergênica5,8,10. QUADRO 1: Sintomas maiores e menores no paciente atópico, segundo Preláud, 199810. 4.2 Prevenir estimulação do sistema imune (controle de parasitas) CARACTERISTÍCAS
- Eritema bilateral interdigital dos membros torácicos. PRINCIPAIS
- Surgimento do quadro entre 6 meses e 3 anos de idade.
mais rigoroso no animal atópico, pois este
- Eritema de face interna de orelha ou perilabial.
cão não pode sequer receber a picada do
- Eritema perianal. - Dermatites recorrentes por mais de 2 anos.
parasita, portanto parasiticidas que evi-
tem as picadas devem ser preferidos e afreqüência de aplicação deve ser maior
CARACTERISTÍCAS
- Histórico familiar de dermatopatia alérgica.
do que a indicada pelo fabricante na opi-
SECUNDÁRIAS - Piora ao contactar vegetais.
nião do autor. deve-se destacar que o cão
- Crises de urticária ou angioedema.
atópico toma mais banhos levando a reti-
- Hiperidrose. - Lignificação da prega tibio-társica, ou da região cranial
4.3 Reforçar a barreira epidérmica
tem sido utilizado em empresas de ração,na tentativa de minimizar a perda transe-pidermica de água e conseqüente resse-
Figura 1: Cadela, Shih Tzu,
camento e quebra da barreira cutânea. de 5 anos de idade com hiperpigmentação e lignificação em quadro de Atopia, com malasseziose
teção da pele, como: ácido pantoténico,
secundária.
inositol, nicotinamida, colina, histadina,além de níveis diferenciados de ômegas3 e 6 e ervas como a curcumina e aloevera. O clínico deve entender que nãoserá possível eliminar os sintomas da ato-pia apenas com o uso de dietas apropria-
das, sendo estas, mais uma “arma” nocontrole da doença5,8,10. 4.4 Controlar infecções secundárias (S. intermedius e M. pachydermatis) Figura 2: mesma cadela da figura 1, após 9 meses de
apresentam com quadros de infecções se-
controle do quadro, utilizando
cundárias. Nesta condição o exame cito-
doses baixas de corticóide (0,5mg de prednisolona a cada
lógico definirá a importância destas pro-
6 dias), banhos freqüentes,
liferações bacteriana e fúngica. Atualmen-
controle parasitário e redução
te os superantígenos (antígenos que pro-
da exposição antigênica.
vocam grande resposta imune) decorren-tes da proliferação de S. intermedius e M. pachydermatis têm sido estudados e res-
dros de atopia. Assim, o clínico deverátratar estas infecções todas as vezes que
4.6 Reduzir inflamação
grande risco dos efeitos colaterais, o clí-
é possível ou quando não é eficaz na re-
que solicitam “aquela injeção para evitar
dução dos sintomas da doença, utilizam-
a coceira” já estão desaparecendo e co-
4.5 Higienizar e hidratar a pele
veterinários, entretanto, é utilizar drogas
dratada e pouco agredida, portanto a pre-
máxima eficácia e mínimo custo e efei-
esta propriedade e que não alterem o mi-
tos colaterais.11,12 Conseqüentemente não
nisolona devem ser utilizadas por via oral
há um protocolo rígido de terapia sistê-
mica, o clínico deverá personalizar o tra-
xampus com aveia coloidal, glicerina, aloe
vera, alantoína podem ser utilizados com
tativa e evitar efeitos colaterais muito gra-
grande freqüência (duas vezes por sema-
administrações a cada 48 horas. Posteri-
ormente o clínico deverá a cada 15 dias
ram as característica da pele, podem ser
pica são os glicocorticóides, que são efi-
até que obtenha o maior intervalo possí-
adversas como poliúria, polifagia, polidip-
sia, alopecia, obesidade, pancreatite, úl-
ca e clorexidine (em concentrações mai-
ceras gastrointestinais, diabetes e hipera-
drenocorticismo, além de predispor à in-
sitarão de tratamento ad eternum, e estes
boratoriais (hemograma, urinálise, função
tes dos efeitos secundários destas molé-
hepática e renal, glicemia, triglicérides e
e se o paciente não estiver utilizando ou-
alterações precoces e descontinuar a te-
tro tipo de corticóide (tópico ou sistêmi-
da o uso de corticóides injetáveis de efei-
rapia em caso de mudanças importantes.
Vale lembrar que o cliente deve ser orien-
histamina pelos basófilos, reduz a ativi-
inibidores de leucotrienos ainda pouco uti-
lizados. Na opinião do autor estes fárma-
voca poucos efeitos colaterais1,4,7,17.
cos são de pouca valia no tratamento des-
ções de prurido e vasodilatação. Geral-
4.7 Modificar a resposta imunitária -
mente um paciente atópico não fica esta-
imunoterapia
dose diária, quer pelo aumento do inter-
identificados (este é o real papel dos tes-
valo de administração até se conseguir a
tes alérgicos in vitro ou intradérmicos)
nores doses de corticóides. Outra vanta-
com precisão e se o proprietário estiver
mento1,2,3,6,7,9,13,14,15,16,17,18,19,22.
não provoca graves efeitos colaterais, ofe-
des, a ciclosporina não causa efeitos me-
ser uma boa opção. A imunoterapia espe-
cífica consiste na administração de do-
bolismo protéico, pode ser usada por lon-
associação de ácidos graxos essenciais.
síndrome de Cushing e diabetes. Os efei-
(revelados pelos testes e passíveis de er-
Os mais utilizados em caninos são a cle-
digestiva (êmese, diarréia), porém alguns
bloqueadoras ou desvio da reação Th2.
hiperplasia gengival; papilomatose oral e
hirsutismo. Há ainda a preocupação com
resposta boa à excelente. A dessensibili-
efeitos colaterais, este tipo de tratamento
lesões renais decorrentes de hipertensão
zação é geralmente aceita como um tra-
deverá ser evitado apenas em animais com
glaucoma ou com motilidade intestinal re-
Frente à baixa eficácia dos anti-hista-
ção da pressão periodicamente. O maior
nove meses ou mais de injeções antes da
diminuição dos sinais e sintomas clínicos.
plicações dos corticóides, freqüentemente
novas drogas são propostas para o trata-
que usuários crônicos de corticóides pas-
sarão a usuários crônicos de ciclospori-
à terapia e outros podem ter como resul-
tado final a possibilidade de diminuição
que o custo do fármaco permitir5,10.
do uso dos fármacos já utilizados, con-
matite atópica na dose inicial de 5mg/kg/
dia. A ciclosporina inibe da ativação de
linfócitos T, produz supressão da produ-
antes de iniciar este protocolo5,10.
ção de citocinas pró-inflamatórias como
como: o tracolimus (tópico a 0,1%) indi-
Como resumo apresenta-se o quadro
a IL-1, IL-2, IL-4, IL-13 e a IL-5, além
cado para lesões localizadas; a pentoxifi-
2 de possibilidades terapêuticas no trata-
do TNF, produz redução da liberação de
Quadro 2: Diferentes possibilidades no tratamento de cães atópicos, segundo o fármaco, vantagens e desvantagens5,10. Vantagens Desvantagens Comentários
inúmeras aplicações. Ação lenta.
Alto custo e requercompromisso do proprietário.
Baixa eficácia na maioria dos casos.
Muitos e freqüentes efeitos colaterais.
diminui. Proprietários resistentes a terapiacom glicocorticóides. atopic dermatitis (XIX): general principles of therapy. Ve- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Je nach individueller Reaktion eines Patien-sionsneigung von Distickstoffmonoxid ver-Gabe zusätzlicher Analgetika nötig sein. größern. Daher ist LIVOPAN ® bei folgendenLIVOPAN ® sollte nur von Fachpersonal an-Wirkstoffe: Distickstoffmonoxid/SauerstoffLIVOPAN ® sollte auch nur unter Aufsicht– nach Tiefseetauchgängen, die mit demsonal angewendet werden, das mit der Aus-rüstung un
Anno 1926 Fascicolo di Gennaio Umberto Emanuele, I cambi e la circolazione Remo Malinverni, La contabilità a ricalco italiana metodo CRI Ed. DeVonderweid, Sull'argomento della speculazione Leopoldo Viali, La rivalutazione della lira Renato Matteucci, Una conversione libera di prestiti comunali in obbligazioni Caterina Durando-Rocco, L'ufficio "posizione" nelle banche